Serviços como Google e Serasa possibilitam que o usuário acompanhe a proteção de suas informações pessoais; saiba como identificar eventuais invasões e como garantir sua segurança.
É
comum que, ao navegar na web em geral, os usuários deixem rastros que podem ser
explorados por golpistas ou outros internautas maliciosos. Felizmente, existem
várias maneiras de descobrir se seus dados foram violados e vazados online. Por
exemplo, o Google oferece monitoramento gratuito da dark web e notifica as
contas quando ocorrem tentativas de login suspeitas. O site "Estou
preso?" Investigue quaisquer violações de dados verificando e-mails.
Abaixo, veja cinco dicas para monitorar a segurança dos seus dados.
1. Pesquise
seu endereço de e-mail no Google
A
maneira mais fácil de descobrir se ocorreu uma violação de dados online é fazer
uma pesquisa de e-mail pessoal no mecanismo de pesquisa Google
(www.google.com). Basta fazer login na plataforma e inserir o endereço entre
aspas para garantir que apenas correspondências exatas sejam encontradas. Se
e-mails aparecerem em sites, fóruns ou listas sem a devida autorização, isso
pode indicar que informações pessoais foram divulgadas indevidamente.Situações
como estas podem expor as vulnerabilidades de segurança online dos utilizadores
e indicar a necessidade de investigar como e onde as informações são recolhidas
e divulgadas esporadicamente. Uma vez identificados, podem ser tomadas medidas
para encontrar páginas suspeitas e solicitar a remoção de dados confidenciais.
2. Ative o
monitoramento da Dark Web do Google
É
importante lembrar que nem todos os sites são indexados pelo Google, ou seja,
existem sites que não aparecem como resultados de busca na plataforma. Este é o
caso de muitos sites maliciosos na deep web e na dark web, partes privadas da
Internet onde os dados podem ser vazados e vendidos sem o consentimento dos
usuários.Para solucionar o problema, o Google oferece uma solução gratuita: a ferramenta Dark Web Report, que permite verificar se informações pessoais aparecem em sites não identificados da região. Para utilizar o serviço, você deve visitar o site https://one.google.com/, encontrar a opção “Denunciar dark web” e clicar em “Ir”. Não se sabe muito sobre a precisão do mapa, mas como o recurso é gratuito, você pode experimentá-lo.
3. Verifique
se há vazamentos de e-mail e senha
Além da busca pelos serviços do Google, é possível aumentar o rastreamento de dados pessoais na plataforma “Have I Been Pwned?”. A palavra “pwned” vem da cultura dos videogames, derivada da palavra inglesa “possessed”, devido à proximidade das teclas “o” e “p”. Esta frase é usada para indicar que alguém está sendo controlado ou colocado em risco.
O
serviço é gratuito e está disponível na web (“https://haveibeenpwned.com/”, sem
aspas). Basta digitar seu endereço de e-mail na caixa de texto no meio da
página e clicar no botão “pwned”. Além de informar o número de potenciais
violações de dados, a plataforma também disponibiliza uma lista de empresas,
serviços e sites que foram vítimas de vazamentos de informações.
4. Configure
alertas de aviso de segurança de login através do Gmail
Se
os usuários não receberem notificações de novos logins por e-mail ou
notificações de aplicativos, as configurações da pasta de spam precisarão ser
ajustadas. Vale lembrar que, além do Google, outras plataformas também contam
com recursos semelhantes de proteção de dados, como Instagram e Facebook, por
exemplo.
5. Cheque se
houve mudança no score do Serasa
Os
criminosos costumam invadir e-mails e contas de redes sociais em busca de
informações financeiras. Portanto, você deve verificar se alguma cobrança
desnecessária está sendo feita em nome do usuário. Uma maneira fácil de
acompanhar suas transações é analisar seus extratos bancários e de cartão de
crédito.
Porém,
para se aprofundar na investigação, é possível acessar o site do Serasa Score e
verificar se há alguma mudança brusca na pontuação, que varia de 0 a 1000 e
mostra a probabilidade de o consumidor quitar a dívida em dia dentro do prazo,
próximos seis meses. A probabilidade é calculada com base em informações como e
em consulta ao CPF, histórico de pagamentos de créditos e dívidas. Com este
extenso mapa, é possível determinar se os dados financeiros estão a ser
utilizados indevidamente.